Após laudo descartar veneno, acusada de m@tar crianças deve buscar indenização
Desde o início do caso, Lucélia negou envolvimento no crime
14/01/2025 - 08:22
Lucélia Maria da Conceição, de 52 anos, presa sob suspeita de envenenar os irmãos Ulisses Gabriel, 8, e João Miguel, 7, em Parnaíba, foi solta após um laudo descartar a presença de veneno nos cajus consumidos pelas crianças. Com informações de 180 Graus.
A decisão foi tomada nesta segunda-feira (13). Desde o início do caso, Lucélia negou envolvimento no crime, e sua defesa agora planeja mover uma ação por danos morais, além de buscar sua declaração de inocência. O advogado Sammai Cavalcante destacou que não havia provas concretas para justificar a prisão preventiva e criticou falhas na investigação. Segundo ele, Lucélia enfrenta problemas psicológicos após os cinco meses de detenção e está desorientada com a liberdade.
A defesa argumenta que a falta de provas concretas violou o princípio da presunção de inocência e avalia ingressar com uma ação judicial para ressarcimento por danos morais. “O prejuízo psicológico é enorme, e os danos à imagem e à dignidade da Lucélia precisam ser reparados”, afirmou o advogado.
A defesa também mencionou um segundo caso de envenenamento na mesma família, envolvendo o companheiro da matriarca, Francisco de Assis Pereira da Costa, preso por suspeita de envenenar arroz. O incidente resultou na morte de quatro pessoas, incluindo duas crianças.
O caso inicial e o desdobramento com novas mortes evidenciam a necessidade de uma apuração mais rigorosa e criteriosa das acusações.