Quarta vítima de envenenamento em Parnaíba não resiste e m*rre no hospital

Francisca, é a quarta integrante da mesma família a falecer

06/01/2025 - 11:37

Quarta vítima de envenenamento em Parnaíba não resiste e morre no hospital

Francisca Maria da Silva, de 32 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (7) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba. Ela estava internada desde o dia 1º de janeiro, quando apresentou sintomas graves de envenenamento após consumir alimentos contaminados durante o almoço de Ano Novo.

O caso, que chocou a cidade, já resultou em quatro mortes na mesma família. Na segunda-feira (6), a filha de Francisca, Lauane da Silva, de apenas 3 anos, faleceu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde estava internada em estado grave. Outros dois familiares, Manuel dos Santos, de 18 anos, e Igno Davi, de 1 ano e 8 meses, também não resistiram logo após serem hospitalizados no início do mês.

O envenenamento teria ocorrido durante o consumo de baião de dois, feijão tropeiro e peixe, preparados com sobras da ceia de Réveillon. De acordo com laudo da Polícia Científica do Piauí, os alimentos estavam contaminados com terbufós, um pesticida altamente tóxico e de venda proibida no Brasil. A análise confirmou que o veneno foi adicionado intencionalmente, descartando a hipótese de acidente.

Quarta vítima de envenenamento em Parnaíba não resiste e morre no hospital

Dos nove membros da família que ingeriram a comida, quatro já receberam alta hospitalar. Uma menina de 4 anos, filha de Francisca Maria, segue internada na UTI pediátrica do HUT, em estado grave, mas estável nas últimas 24 horas.

Investigações apontam suspeita de homicídio qualificado

A Delegacia de Parnaíba investiga o caso como homicídio qualificado. Segundo as autoridades, há indícios de que o veneno foi inserido na comida por um terceiro durante a madrugada.

Uma vizinha da família foi presa e é suspeita de envolvimento no crime. A polícia trabalha para esclarecer a motivação e identificar se houve participação de outras pessoas. “Estamos analisando todas as provas e depoimentos para dar uma resposta rápida e precisa à sociedade”, afirmou o delegado responsável pelo caso.

Fonte: RevistaAZ