Piauí tem aumento de 111% em Benefício de Prestação Continuada

Em meio à decisão do INSS de rever 800 mil benefícios, a Previdência Social decidiu passar uma lupa também nas concessões do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que cresceu 40% nos seis primeiros meses deste ano, com maior expansão no Nordeste (60%), com destaque para o Piauí, onde cresceu 111%.
A informação está na edição impressa desta terça-feira do jornal O Estado de São Paulo, que traz em manchete a informação de que o INSS revisará 800 mil benefícios para cortar gastos e atender decisão do TCU.

Segundo o Estadão, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai usar uma força-tarefa para fazer pelo menos 800 mil perícias presenciais do Benefício por Incapacidade Temporária, o antigo auxílio-doença, e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas de baixa renda com deficiência.
Isso deve ocorrer até o final deste ano.

O governo estima que a revisão, que resultará em cortes, pode proporcionar uma economia de R$ 600 milhões por mês nos gastos federais com a Previdência Social.
Atualmente, o BPC custa R$ 99,2 bilhões, mas se estima que em 2028 represente um gasto de R$ 154 bilhões, com a entrada de 1,3 milhão de novos beneficiários. 
Atualmente, o programa atende cerca de 6 milhões de pessoas