Neta de paciente que veio a óbito no Hospital Municipal de Pedro II se revolta e quebra móveis em protesto pelo descaso

O hospital não quis se manifestar

21/03/2022 - 16:24

Foto:Piauí sem covid

O Hospital Municipal Josefina Getirana Netta voltou a ser notícia na segunda-feira, (21/03), e notícia ruim. A família de uma senhora de 80 anos de idade procurou a Rádio Imperial Fm para registrar a indignação de ver um ente querido padecer em um leito de hospital sem humanização.

Dona Luiza sofreu um acidente doméstico e quebrou o fêmo, internada há nove dias sofria dores e a família precisou comprar remédio para amenizar o sofrimento porque segundo o médico de plantão o hospital não tinha.

Dona Luiza aguardava uma senha para transferência e segundo a família, havia 23 pessoas na frente aguardando o mesmo. Todavia, na sexta-feira, (18/03), a família recebeu a informação que havia somente duas pessoas na frente da paciente. A família ficou feliz! Arrumou as coisas para viajar na companhia de dona Luiza.

Foto:Piauí sem covid

No dia seguinte Fabiana, a neta de dona Luiza recebeu a informação que havia uma pessoa a mais esperando uma vaga assim como dona Luiza. Indignada Fabiana indagou o porquê o hospital estava colocando pessoas à frente da sua avó? A resposta foi que as pessoas que estava sendo passadas na frente da Luiza eram prioridades.

Na madrugada de sábado (21/03), o pesadelo piorou! Dona Luiza com problemas de pressão apresentou taquicardia e veio a óbito. A neta de dona Luiza ao chegar ao hospital não viu ninguém na portaria e adentrou ao estabelecimento sem encontrar ninguém nos corredores, segundo ela.

Ao se deparar com sua avó coberta por um lençol ela disse ter entrado em surto e passou a clamar por explicações do que havia acontecido, posto que as informação eram que a paciente estava bem. Indignada Fabiana passou a atirar ao chão, prateleira, objetos e até chegou quebrar um vaso sanitário.

A polícia foi acionada e segundo ela foi tratada com truculência! A polícia por sua vez afirma que foi preciso fazer uso da força porque alguns apresentavam sinais de embriaguez. A família disse que vai colocar nas redes sociais o tratamento que recebeu no hospital e da polícia.  

Fonte: REDAÇÃO