Pedro II terá o menor abono salarial dos professores no estado, afirma presidente do Sindserme

O SINDSERME (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) de Pedro II voltou a realizar manifestação na Praça Domingos Mourão Filho, defronte a Prefeitura Municipal para dialogar em busca da possiblidade do recebimento do abono salarial previsto em lei, mas que a prefeitura está disposta a pagar somente 1.200 reais.

A presidente do SINDSERME, Fazinha Medeiros, em entrevista ao Repórter Urgente da Imperial Fm, se mostrou preocupada com a situação. “Olhe, depois dessa segunda discussão acerca do abono eu fiquei mais preocupada ainda”, disse ela. Segundo a presidente,  falta uma folha de pagamento e o 13º salário. Fazinha Medeiros disse que está triste porque acredita que o abono dos professores de Pedro II será o menor do estado do Piauí.

A presidente do sindicato citou algumas prefeituras em que os professores vem recebendo abonos muito superiores aos de Pedro II e acredita que foi o mau gerenciamento que tem prejudicado os professores nesse momento.

“Os professores fizeram investimentos durante a pandemia para atender a necessidade de aulas remotas e chegar ao final do ano sendo agraciado com valores como esse é triste”, desabafou Fazinha.

Ela afirma categoricamente que falta boa vontade da gestão em atender os profissionais da educação no município. Fazinha Medeiros disse que o prefeito está ausente da cidade e que pelo menos a secretária de finanças deveria marcar presença porque prefeitura não é casa particular, mas instituição pública.

“Agente não tem prefeito para conversar, secretária de finanças para conversar... tá muito difícil”, concluiu Fazinha Medeiros, inconformada.