Brasil cria vagas formais em todos setores e regiões no 1º semestre
Profissionais com ensino médio foram os mais beneficiados
02/08/2021 - 09:10
A abertura de mais de 1,5 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre revelada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) ocorreu de forma disseminada, com a criação de postos formais em todos setores de atividade e regiões para trabalhadores com todos níveis de escolaridade.
Entre os setores da economia, o destaque ficou por conta dos serviços, aquele setor que foi o mais afetado no ano passado pela pandemia do novo coronavírus e cujo estoque das vagas com carteira assinada corresponde a quase metade dos 40,9 milhões de postos de trabalhos disponíveis no país.
Conforme os dados do Ministério da Economia, o segmento responsável por quase 70% do PIB (Produto Interno Bruto) respondeu por mais de 41% (631.613) de todas vagas abertas entre janeiro e junho.
No período de seis meses, as contratações também foram maiores do que os desligamentos na indústria (340.237 novos postos), no comércio (234.209), na construção (178.606) e na agropecuária (152.496).
Escolaridade
O saldo positivo do mercado formal de trabalho também beneficiou profissionais com todos os níveis de instrução, com destaque para os mais de 1 milhão de trabalhadores contratados com o ensino médio completo, o equivalente a duas de cada três contratações formais no período (66,5%).
Segundos os dados do Caged, o resultado é fruto de 5,797 milhões de contratações e 7,776 milhões de demissões para profissionais com o segundo grau no período. Na sequência, aparecem as contratações para quem tinha ensino superior completo (864.578), fundamental incompleto (753.916), fundamental completo (655.733) e ensino médio incompleto (622.155).
Em menor proporção, aparecem as contratações de trabalhadores com ensino superior incompleto e os analfabetos, cujas contratações superaram as demissões em, respectivamente, 342.573 e 36.853 postos de trabalho com carteira assinada.