Suspeito de integrar facção criminosa do DF é preso em operação no Piauí
O suspeito é natural de Osasco (SP) mas, segundo a polícia, reside no Piauí
10/06/2021 - 09:31
Um jovem de 22 anos foi preso na quarta-feira (9), em Pajeú do Piauí, município a a 409 km de Teresina. Ele é suspeito de integrar uma facção criminosa investigada por homicídios, tráfico de drogas e de armas no Distrito Federal. Com o suspeito foi apreendido um revólver. O homem é natural de Osasco (SP) mas, segundo a polícia, reside no Piauí desde 2016.
A prisão faz parte da Operação Tríade, deflagrada pela Polícia Civil que cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão contra chefes da organização presos no Centro de Detenção Provisória, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e em endereços de Goiás, Piauí e São Paulo.
Além da Polícia Civil do Piauí, as diligências contaram com o apoio da Divisão de Operações Especiais da PCDF e das Polícias Civis dos Estados de São Paulo, Piauí e do Goiás, tendo sido empregados um total de mais de 60 policiais.
Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de mandados de busca e apreensão em Planaltina e Sobradinho, no Distrito Federal, em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, nos Estados de Piauí e São Paulo. Também foram cumpridos mandados de prisão preventiva no Centro de Detenção Provisória, situado no Complexo da Papuda, de investigados que foram presos no decorrer da investigação.
Crime organizado
A investigação durou 1 ano e 4 meses de apuração e foi possível identificar e monitorar a atividade das lideranças de diversos setores da organização criminosa atuantes no Distrito Federal.
Observou-se que as ações delitivas foram estruturadas em sofisticado mecanismo de divisão de funções, de modo que os investigados se encontravam separados por meio da divisão de tarefas em diferentes quadros. A operação foi batizada de “Tríade” considerando justamente as atividades de três desses setores vistos como principais para sustentação da facção: os coordenadores das atividades dentro do presídio, os responsáveis pela comunicação dos presos em regime fechado e o grupo que fazia a ligação entre eles.