Caso advogada: Irmão é preso acusado de assassinar a própria irmã
Caso advogada: Irmão é preso acusado de assassinar a própria irmã
15/02/2021 - 19:04
No fim da tarde desta segunda-feira (15), a polícia civil do Piauí através do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) que faz a investigação do homicídio da Advogada Izadora Santos, morta no ultimo sábado dia (13), em sua residência com golpes de faca na região do pescoço, prendeu o principal suspeito do crime seu próprio irmão.
Foto: opalanews
Após o trabalho de investigação, a polícia chegou a conclusão que João Paulo Santos seria o autor do crime, ele foi preso em sua casa no final da tarde desta segunda-feira, em seguida encaminhado para o DHPP em Teresina. Quem estava à frente das investigações era o delegado Danúbio Dias.
Em entrevista a nossa reportagem o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que João Paulo é o autor material do crime e foi preso em flagrante em sua casa em Pedro II. “Ele foi preso, ele é o autor material do crime. Hoje mais cedo quando falei com vocês, disse que estávamos trabalhando porque já tínhamos uma suspeita, porque a história não batia com a dinâmica do crime”, declarou.
Ainda de acordo com a polícia, a mãe de Izadora e João Paulo podem terem sido cúmplices no crime, uma vez que, segundo o DHPP, ela teria procurado um álibi para tentar acobertar o jornalista.
“A mãe dele, quando viu a moça morta, a primeira coisa que fez, em vez de ligar para a polícia, ligou para uma faxineira para ela [a faxineira] dizer que ele [João Paulo] estava dormindo, para criar um álibi”, apontou Barêtta.
A faca utilizada no crime foi apreendida na residência de uma tia de João Paulo e Izadora Mourão. “Apreendemos a faca utilizada no crime que ele guardou na casa da tia após matar a moça. Ele foi autuado em flagrante”, disse o delegado Barêtta.
De acordo com o advogado Dr. Mauro Junior presidente da subcomissão de relacionamento com o judiciário, que acompanhou todo o desenrolar das investigações, relatou a nossa reportagem que João Paulo não esboçou nenhuma reação no momento da prisão.
O caso segue ainda em investigação para saber a motivação do crime.