COE autoriza retorno das creches e aulas presenciais nas escolas
COE autoriza retorno das creches e aulas presenciais nas escolas
19/12/2020 - 06:18
Após uma reunião nesta sexta-feira(18), o Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Governo do Estado do Piauí aprovou o protocolo de retomada das aulas para as redes pública e privada de ensino, estabelecido pela Vigilância Sanitária Estadual. As escolas devem retornar com ensino híbrido, ou seja, fazendo um revezamento entre aulas presenciais e remotas. Nesta quinta-feira(17), o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Piauí (Sinepe) havia divulgado um manifesto, solicitando um protocolo para o setor.
Foto: Sesapi
Para as aulas presenciais, as salas devem ser arejadas e com janelas abertas e sempre ocupada por um mesmo grupo de alunos, com distanciamento das carteiras.
De acordo com o COE, as escolas podem definir o retorno das aulas a partir do dia 1º de janeiro, depois de apresentar um plano de medidas sanitárias estabelecidas a ser seguido.
As aulas dos ensinos fundamental, médio, superior, educação especial e infantil (para crianças a partir dos 3 anos) devem ser ministradas em sistema híbrido (aulas presenciais e aulas remotas), que ficará a cargo dos pais ou responsáveis a decisão por qual adotar.
Já as atividades de infantários e creches, que atendam crianças até três anos de idade, estão liberadas para funcionar de forma presencial, respeitando as medidas de sanitárias necessárias para evitar a propagação da Covid-19.
O sistema híbrido caracteriza-se na oferta do ensino presencial e remoto com a divisão das turmas nas duas modalidades de ensino.
“A escola deve dividir a turma em grupos menores de acordo com quantidade de alunos, com adoção de rodízio de dias/semana ou redução carga horária por dia/semana, de acordo com a capacidade física do estabelecimento, de forma a respeitar as regras de distanciamento social 1 metro em sala de aula e 1,5 metros em ambientes de convivência coletiva. E utilizar os meios digitais para facilitar o acesso ao ensino para todos”, explica o secretário estadual da Saúde, Florentino Neto.