De acordo com o IBGE, seis a cada dez trabalhadores são informais no Piauí
De acordo com o IBGE, seis a cada dez trabalhadores são informais no Piauí
14/11/2020 - 10:43
Cerca de 65,1% dos trabalhadores do Piauí estão em ocupações informais, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE. O percentual é o terceiro maior do país, atrás apenas do Maranhão (65,4%) e do Pará (67,9%).
A proporção de informalidade está praticamente equivalente entre homens (65%) e mulheres (65,3%) no Piauí. No entanto, entre as pessoas de cor preta ou parda (66,9%) a taxa é superior do que entre as de cor branca (57,7%).
No Brasil, cerca de 41,6% dos trabalhadores atuam na informalidade. A proporção de mulheres (41,7%) e de pessoas de cor preta ou parda (47,4%) em ocupações informais também é superior aos homens (41,5%) e às pessoas de cor branca (34,5%) do país.
Piauí tem a maior taxa composta de subutilização da força de trabalho
A taxa composta de subutilização da força de trabalho – que reúne as pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (pessoas que trabalham menos de 40h semanais), as desocupadas e as inativas com potencial para trabalhar – chega a 44% no Piauí, o maior percentual do país. Por outro lado, o estado de Santa Catarina tem o menor índice, apenas 10,9%, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE.
A pesquisa mostra que a taxa composta de subutilização é maior entre as mulheres (49,3%) do que entre os homens (39,5%) e entre as pessoas de cor preta ou parda (30,6%) do que entre as de cor branca (25,1%) no Piauí. A proporção de subutilização também é maior entre os jovens de 14 a 29 anos de idade (59,9%) do que as pessoas de 30 a 49 anos de idade (40,3%) e do que aquelas com 50 anos ou mais de idade (29,3%).
O Brasil possui taxa composta de subutilização da força de trabalho de 24,2%, pouco mais da metade do observado para o Piauí. No país, o índice também é superior entre mulheres (29,4%) do que entre homens (19,8%), entre pessoas de cor preta ou parda (19,5%) do que entre as de cor branca (12,3%) e entre os jovens de 14 a 29 anos de idade (37,4%) do que entre as pessoas de 30 a 49 anos de idade (19,2%) e do que aquelas com 50 anos ou mais de idade (17,2%).