Prefeitura contrata empresa de festas para transporte escolar após Operação Topique

Prefeitura contrata empresa de festas para transporte escolar após Operação Topi

26/05/2020 - 06:42

O PÓS-TOPIQUE É MAIS ASSUSTADOR AINDA EM ESPERANTINA

Esperantina, no Piauí, é conhecida, também, por seus casos que muitos chegam a chamar de “mitológicos”, coisas de mito, com personagens, por vezes, extravagantes, e com acontecimentos e políticos questionáveis. 

Última semana, o Blog Bastidores, do 180, iniciou a divulgação de detalhes que constam de um relatório da Controladoria Geral da União (GCU) sobre as contratações realizadas pela Prefeitura de Esperantina de empresas para o transporte escolar. 

O documento relata que ali entre o fim de 2016 para o ano de 2017, o próprio ano de 2017 e também em 2018, a prefeitura se abraçou de forma suspeita a empresas alvos da Operação Topique, deflagrada em 2018 pela Polícia Federal, conforme evidenciou uma série de reportagens, logo abaixo. 

Já em 2019, no pós-operação da PF, a prefeitura aparentemente se livra das investigadas e contrata uma outra empresa.

Só que essa outra empresa é também envolta em inúmeras suspeitas de irregularidades. A começar por sua sede.

LOC SERVICE LTDA

No início do processo de escolha, a empresa Loc Service Ltda já apresentou logo um documento considerado inidôneo pela CGU. Ainda por cima, junto à Receita Federal, foi constatado que prestava "serviço de organização de feiras, exposições e festas". Não tinha empregados e possuía apenas um FIAT Estrada. 

Além de que a empresa em 2018 já havia faturado "dos cofres da Prefeitura Municipal de Esperantina a importância de R$ 1.641.728,41, referente a serviços de limpeza pública e roço manual em estradas do município", traz o documento.

O contrato com a prefeitura para transporte escolar no ano de 2019 era da ordem de R$ 784.908,96.

Os responsáveis técnicos pelo relatório da CGU disseram foi necessário visitar a suposta sede da empresa três vezes para encontrá-la aberta.

"Na visita realizada à sede da empresa, em 09.05.2019, verificou-se que a mesma estava instalada em uma pequena casa, sem identificação na fachada, e não demonstrava possuir estrutura de empresa de transportes, como por exemplo: garagem para os veículos ou oficina de manutenção. Ademais, foram necessárias três tentativas de visita para encontrá-la aberta", afirmam

Entre os anos de 2014 e 2019, os técnicos da CGU dizem que a empresa recebeu a cifra de R$ 3.092.164,63, entre os anos de 2014 e 2019.

DETALHES SOBRE ESSE CASO CONSTAM DE FORMA PORMENORIZADA EM TRECHOS DO DOCUMENTO LOGO ABAIXO. SÃO DETALHES BASTANTE SUSPEITOS. CONFIRA:

Fonte: 180 graus, Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores