Motos roubadas eram vendidas a R$ 500 e 9 pessoas da mesma família são presos
Motos roubadas eram vendidas a R$ 500 e 9 pessoas da mesma família são presos
05/12/2019 - 12:20
Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (04), o delegado Éverton Ferrer, gerente da Polinter, informou que os presos na operação Apocalipse vendiam as motos roubadas por valores muito abaixo do mercado. Os veículos roubados e furtados eram vendidos entre R$ 500 a R$ 1000. Os suspeitos comercializavam a maioria das motos em aplicativos como a OLX e Facebook. As motos alvos dele eram modelos Broz e Fan.
Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com
Nesta manhã foram cumpridos 37 mandados de prisão preventiva na operação que contou com 100 policiais civis. Entre os presos estão Josimar Vieira da Silva, conhecido pelo apelido de Diabão. Nove membros da família dele foram presos.
Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com
“O Diabão e a família atuavam no núcleo de adulteração dos veículos. Foi preso o filho dele, cunhado, irmão e mulheres da família”, conta o delegado Éverton.
As adulterações eram tão “bem feitas” que a Polinter está com dificuldade para identificar alguns veículos apreendidos. Além do núcleo de adulteração de veículos, a organização tinha o núcleo especializado na encomenda das motos e na adulteração de documentos falsos.
“Os documentos em si eram verdadeiros, falsas eram as informações que estavam neles”, disse o delegado.
Há suspeitas que os papéis usados para confeccionar os documentos tenham sido furtados de lotes do Detran. O delegado Éverton pede que quem negociou com os presos na operação procure o setor de vistoria da Polinter.
“O Diabão e a família atuavam no núcleo de adulteração dos veículos. Foi preso o filho dele, cunhado, irmão e mulheres da família”, conta o delegado Éverton.
As adulterações eram tão “bem feitas” que a Polinter está com dificuldade para identificar alguns veículos apreendidos. Além do núcleo de adulteração de veículos, a organização tinha o núcleo especializado na encomenda das motos e na adulteração de documentos falsos.
“Os documentos em si eram verdadeiros, falsas eram as informações que estavam neles”, disse o delegado.
Há suspeitas que os papéis usados para confeccionar os documentos tenham sido furtados de lotes do Detran. O delegado Éverton pede que quem negociou com os presos na operação procure o setor de vistoria da Polinter.